O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, pois celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, a Morte e a Ressurreição.
Este domingo é chamado assim, porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão por onde o Senhor passaria montado num jumento. Com isso, Ele despertou, nos sacerdotes da época e mestres da Lei, inveja, desconfiança e medo de perder o poder. Começa, então, uma trama para condená-Lo à morte.
A liturgia dos ramos não é uma repetição apenas da cena evangélica, mas um sacramento da nossa fé, na vitória do Cristo na história, marcada por tantos conflitos e desigualdades.
Com esse domingo inicia-se a Semana Santa. Todas as celebrações, leituras, reflexões e envolvimento dos cristãos, que marcam a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa, devem tirar as pessoas da prática do indiferentismo. A vida não pode ser um “tanto faz, tanto fez”, sem responsabilidade cristã e social. Também não podemos ser intolerantes, porque Jesus nos incluiu a todos.
No caminho da Paixão de Jesus, que começa com a benção dos ramos, o cristão deve mudar a partir da escuta da Palavra de Deus e pela fidelidade diante dela, mesmo que isto custe sacrifícios. É o que esteve bem presente nas posturas de Jesus Cristo, no seu testemunho de autenticidade, culminando com a morte na cruz.
Ouvir a Palavra de Deus tem muito a ver com a obediência diante das propostas do Evangelho. Com isto não perdemos o rumo da estrada e nem ficamos inativos, estagnados em nosso mundo privatizado pelo egoísmo e pelo individualismo estressante. A morte de Jesus na cruz foi a chave de libertação e de superação de todas as fraquezas que impedem as pessoas de serem perfeitas.
Por que Domingo de Ramos?
Segundo relatos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os seus discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho – o símbolo da humildade, ele foi recebido com ramos de palmeiras e muitos fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira nas procissões deste dia, o que originou o nome da celebração.
Segunda-feira Santa
Este é o segundo dia da Semana Santa. A Segunda-Feira Santa é marcada como o dia em que Maria ungiu Cristo. Nesse dia realiza-se a o ofício de trevas.
Terça-feira Santa
No terceiro dia, são celebradas as Sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. Neste dia a figueira amaldiçoada e é marcado pelo encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.
Quarta-feira Santa
No quarto dia é celebrado o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da morte de Jesus.
Quinta-feira Santa
Este dia é marcado pelo gesto de humildade que Jesus ao lavar os pés dos seus doze discípulos e comendo com eles na Última Ceia, também conhecida como Sêder de Pessach.
Sexta-feira Santa
Prisão, julgamento, tortura, condenação à morte e crucificação, estes são os acontecimentos deste dia. Na sexta não se celebra a missa em todo o mundo e o altar é iluminado sem cruz, sem velas e nem adornos. As pessoas costumam, em sinal de respeito, não comer carne.
Sábado Santo
É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias. É um dia de oração e do jejum, onde os cristãos passam a noite rezando, esperando o grande dia: a Páscoa.
Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus, e a comemorações mais importantes do cristianismo, que celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus.
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(Fonte: http://cnbbleste2.org.br/index.php?pagina=artigo&tela=42&vw=220
http://noticias.cancaonova.com/infografico/semana-santa/)