A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870, e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino.
Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante que roubou a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro no século XV. Sua intenção era vendê-la em Roma. Durante a travessia do mar Mediterrâneo, uma tempestade quase fez o navio naufragar. Chegado em Roma, ele adoeceu e, arrependido, contou a um amigo sua história e pediu que ele devolvesse o ícone a uma Igreja.
A esposa desse amigo não quis devolvê-la, mas, após ficar viúva, Nossa Senhora apareceu a sua filha de seis anos e lhe disse para colocar o quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em uma Igreja: na Igreja de São João Latrão ou na de Santa Maria Maior.
Em 27 de março de 1499, o ícone foi entronizado na Igreja de São Mateus, ficando lá por mais de 300 anos.
Em uma invasão, a Igreja de São Mateus foi destruída. Os Agostinianos que guardavam a Obra, levaram-na para um lugar oculto, onde permaneceu esquecida por 30 anos. Um monge muito devoto, antes de morrer, contou a história a um coroinha, que, tempos depois, se tornou padre Redentorista e ajudou a reencontrar o ícone.
Também conhecida como Mãe do Perpétuo Socorro, ela é considerada Padroeira dos Redentoristas. Essa congregação é formada por padres católicos e irmãos religiosos, dedicados especialmente para esta Santa. Em 1865, eles foram nomeados pelo Papa Pio IX como guardiões e missionários de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
(Fonte: https://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-do-perpetuo-socorro/)